Parece que o ano de 1999 acabou se caracterizando como um daqueles em que o maior número de trilhas sonoras acabou rejeitada. O badalado diretor John McTiernan’s que vinha do sucesso de Duro de Matar filmou 13º GUERREIRO estrelado por ANTONIO BANDERAS. Um filme com um orçamento previsto na ordem de 160 milhões de dólares, cujo retorno acabou frustrando, uma vez que no primeiro final de semana o filme um pouco mais de 10 milhões, o que de certa maneira já sinalizava que haveria um prejuízo à vista. A rigor inicialmente o orçamento previsto do filme era quase a metade daquilo que acabou custando, pois os problemas foram se avolumando ao longo das filmagens com o cineasta John McTiernan’s experimentando uma frustração de expectativa quanto a trilha sonora do filme. McTiernan’s pretendia contar com o trabalho do compositor Basil Poledouris que não aceitou a proposta pelo fato de estar envolvido com outra produção que era a refilmagem de OS MISERÁVEIS, quando teve que substituir Gabriel Yared, cujo trabalho havia sido rejeitado. Os produtores sugeriram então a contratação de Graeme Revell que acabou assumindo a trilha sonora do filme.
Mas como as divergências continuavam existindo entre diretor e produtores, McTiernan’s resolveu deixar as filmagens que estavam quase que concluídas. Para substituir McTiernan’s foi contratado o cineasta Michael Crichton, que a rigor era reconhecido como um notável roteirista e que estava há exatamente dez anos sem dirigir um filme, sua experiência anterior era de 1989 com o filme ÁLIBI PARA UM SUSPEITO. Também nesse momento surgem desencontros com relação a parte musical do filme pois a trilha do compositor Graeme Revell estava pronta, mas parece não ter agradado. Foi quando é tomada a decisão de contratar Jerry Goldsmith o que implicou na expressa rejeição quanto a trilha que já havia sido composta por Revell.
