Quando falamos de cinema na Suécia a primeira associação é feita com o nome do grande mestre Ingmar Bergman. Quando indagado por três jornalistas suecos Stig Biorkman,Torsten Mans e Jonas Sipa se os seus filmes eram tudo aquilo que ele viveu, Ingmar Bergman usou uma frase magistral: “Eu sou um radar que detecta objetos e fenômenos e os devolve, mesclada de lembranças, sonhos e idéias. Uma espécie de nostalgia e uma vontade de lhe dar forma.”
Desde o início o cinema da Dinamarca tentava oferecer um esboço de Hollywood, forjaram então dois elementos indispensáveis ao cinema; o beijo e a vamp. Aliás vamp, era aquela mulher fatal que a literatura já explorava de forma soberba. O historiador Georges Sadoul ressalta que os beijos das vamps escandinavas fizeram o maior sucesso e também provocaram escândalos. Essa fama dinamarquesa começou a atrair cineastas alemães que iam para Copenhague.
Na Noruega aconteceu um movimento interessante pois ao invés do cinema ser nacionalizado ele acabou sendo é municipalizado. As cidades começaram a estimular o surgimento de salas de exibição e com isso estimular a própria indústria cinematográfica.
