A TRILHA REJEITADA DE PIRATAS DO CARIBE:A MALDIÇÃO DO PÉROLA NEGRA.

Enviado por admin em qua, 02/14/2018 - 21:06
Não há necessidade de maiores comentários pois a trilha sonora PIRATAS DO CARIBE: A MALDIÇÃO DO PÉROLA NEGRA acabou se constituindo na “obra prima” do compositor Klaus Badelt. Mas nas produções seguintes o próprio Hans Zimmer acabou reassumindo o posto de timoneiro desse navio.

Os produtores continuam tendo um grau de influência absoluto sobre uma produção cinematográfica. A ponto por exemplo, de estabelecer quais seriam os sons caraterísticos que identificariam os piratas. Se fizermos uma retrospectiva na história do cinema vamos encontrar distintas interpretações desde Erich Wolfgang Korngold em O Gavião do Mar em 1940 como em PIRATAS de Roman Polanski com a música de Philippe Sarde. Bem, mas o cineasta Gore Verbinski escalado para dirigir em 2003 PIRATAS DO CARIBE: A MALDIÇÃO DO PÉROLA NEGRA vinha de uma bem sucedida parceria com o compositor Alan Silvestri que tinha começado em 1997 com a comédia O RATINHO ENCRENQUEIRO, foi fortalecida com o filme A MEXICANA com Julia Roberts e Brad Pitt. Mas em 2002 ele não teve muita autonomia em convidar Silvestri, pois o alemão Hans Zimmer já estava escalado pelos produtores para o filme O CHAMADO. No ano seguinte, quando do filme de 2003, PIRATAS DO CARIBE: A MALDIÇÃO DO PÉROLA NEGRA, eis que Verbinski enxergou a possibilidade de reencontrar o compositor Alan Silvestri que foi chamado para assinar a trilha sonora do filme. No entanto, desta vez, quem entrou no circuito e deu seus palpites foi o produtor Jerry Bruckheimer que sugeriu então a contratação de Hans Zimmer, com quem havia trabalhado por ocasião do filme PEARL HARBOr em 2001. Na época Zimmer estava comprometido com outros projetos e repassou a trilha sonora para o seu compatriota Klaus Badelt que tinha concluído seu trabalho na comédia ATÉ QUE OS PARENTES NOS SEPAREM. Não há necessidade de maiores comentários pois a trilha sonora PIRATAS DO CARIBE: A MALDIÇÃO DO PÉROLA NEGRA acabou se constituindo na “obra prima” do compositor Klaus Badelt. Mas nas produções seguintes o próprio Hans Zimmer acabou reassumindo o posto de timoneiro desse navio.